Para sempre na Terra-Média

O Novas dessa sexta traz uma novidade também para mim. Dica do Fábio Bachi, o site Escritores e Amantes da Terra-Média traz moooooita informação sobre o mundo criado por Tolkien. O post que ele nos indicou especificamente foi o Respondendo 14 dúvidas recorrentes sobre O Senhor dos Anéis.


02

Fica a dica para quem curte os livros e filmes da Terra-Média e é mais um incentivo para eu providenciar a leitura de O Senhor dos Anéis. Por enquanto, li apenas O Hobbit.

01

03

E aí, já conheciam esse blog? Alguém tem mais indicações?

Valeu, gente! Ótimo final de semana!

Semear o amor

Amo o amor e tudo o que ele me traz. Amo os cheiros, os gostos e os toques. Amo cada cor que eu vejo ainda mais nítida através da tua retina. Amo o vento que sopra em meu rosto e me faz lembrar o seu carinho macio e suave. Amo o tempo que tem sido nosso amigo e tem nos deixado cada vez mais juntos. Amo a tua presença e aproveito a tua ausência para pensar ainda mais em você, sem as interrupções dos teus beijos e das tuas cócegas que me deixam sem ar, mas sentindo a falta de cada pedacinho de você ao meu lado.

Amo amar. Amar tudo o que me faz bem, e muitas vezes amo o que não me faz tão bem assim, mas insisto em encher tudo isso de amor e fico na torcida para que tanto carinho seja contagioso e todas as flores desabrochem em pleno verão escaldante.

Acredito realmente que muito podemos semear com o nosso amor. Nem sempre floresce onde imaginamos ter plantado, mas sempre nasce um broto de amizade e carinho nos lugares mais inóspitos.

Há quem se sinta incomodado com a nossa aura de amor e a nossa vontade de espalhá-lo por aí. Acham que é desrespeitoso amar tanto assim na frente de quem está sozinho. Aqueles cuja casca é tão grossa que o mais suave dos sentimentos não consegue encontrar uma brecha e penetrar nessa frieza. Esses são os que mais precisam, mas também são os que mais repelem todas as formas de amor. Pisam, gritam, criticam e tentam fazer de tudo para que todos saiam da bolha cor de rosa e embarquem no seu mundo cinza e úmido.

Mas nós não, nós temos passado por todas essas nuvens negras e segurado cada vez mais firme a mão um do outro. E é assim que tem que ser, semeamos o que nos faz bem e ficamos cada vez mais fortes para buscar os terrenos mais férteis.

Semeadura e Colheita

O Horror de Dunwich #resenha

H.P. Lovecraft. Nunca ouviu falar? Então você não sabe o que está perdendo. Não tem nada a ver com amor ou com o Harry Potter (o que eu ia achar ótimo, por sinal ;P). O cara foi um autor norte-americano que revolucionou o gênero de terror no início do século XX.

A resenha do Fábio traz hoje uma das histórias do autor de terror O Horror de Dunwich, na série: “Dos livros que a medrosa aqui não vai ler”. Curte aí e quem leu conta o que achou!

——————–

Então, finalmente eu li um livro do Lovecraft. E um baita livro, que me deixou receoso, curioso, ansioso, tudo isso de uma maneira boa. Mas também me deixou um pouco frustrado. O livro começa descrevendo o povoado de Dunwich como um lugar sombrio, que não cresce como outros lugares vizinhos, e cheio de lendas e contos assustadores. Perto dali, existe um círculo de pedras, que mais pra frente no livro, é utilizado como ponto de início de todos os horrores do livro.

Quando eu falo em horrores, não falo de uma maneira ruim, quero dizer que são coisas realmente assustadoras, que são de certa maneira, inconcebíveis à minha cabeça, mesmo tendo descrições tão minuciosas. Inclusive, essa é a única coisa que me incomoda no livro: as demasiadas explicações. A história realmente começa a acontecer na metade do livro. Até lá, conta-se sobre o povoado e a família Whateley (os responsáveis por trazer os “monstros” para Dunwich). Entretanto, eu entendo a complexa necessidade dessas características tão detalhadas de cada objeto, personagem e criatura: se mesmo descrevendo tanto, não se consegue imaginar por completo os horrores, imagine se Lovecraft os descrevesse menos.

Durante a primeira metade do livro, todo o suspense se dá ao redor do velho Whateley e de seu neto, Wilbur. O neto é descrito como uma criatura realmente estranha, ele cresce anos em questão de meses, tem conhecimentos de adultos, babulcia em idiomas estranhos e possui uma aparência de bode. Quando chegamos à metade do livro, um acontecimento relacionado ao Wilbur muda todo o rumo da história. Novos personagens são introduzidos, o Necromicon é citado inúmeras vezes, uma nova ameaça – antes apenas um rumor – toma grande importância na história e muda o rumo de tudo. Pra mim, aí que começa a ficar interessante de verdade. A nova ameaça ataca e não é vista, deixa rastros gigantes, e vem com a profecia de que a sua missão é abrir um portal para mais criaturas de seu tipo chegar a nós trazendo o apocalipse consigo.

O final deixa no ar a ameaça dessas criaturas. E que ameaça: no clima do livro, a simples frase “[…] exterminar a humanidade e arrastar a Terra para algum lugar inominável por alguma razão inominável […]” me deixou completamente desconfortável, mostrando a força e o poder de tais monstros. Percebo agora, que eu estava com uma expectativa errada sobre o livro. Ele não foi feito para dar sustos, ele não foi feito pra te fazer tremer. Ele foi escrito pra te deixar desconfortável, desconcertado, intrigado e principalmente, frustrado, por não conseguir imaginar por completo as abominações citadas.

hplovecraft

————————-

Fábio Bachi

Viciado em Crônicas de Gelo e Fogo, zumbis e música. Baixista em uma banda cover de Foo Fighters e desenvolvedor web nas horas vagas e não vagas.

fabio

God of War – Games in Books

Fala galera tudo beleza? Hoje é dia de Game in Books! Para quem não sabe todo mês tem uma análise feita pelo nosso colaborador Carlos Roese de games e sua versão literária.

Esse mês o escolhido foi God of War, a primeira edição da franquia e do seu livro God of War – A História que deu Origem ao Jogo! Sim queridos amigos, essa franquia espetacular que começou lá no Playstation 2 (impossível lembrar do game sem que a trilha sonora clássica venha a tona na sua cabeça).

God of War é hoje sem dúvidas uma das franquias mais conhecidas no mundo dos games. Criado pelo Studio Santa Monica, teve a primeira edição do jogo lançada exclusivamente para Playstation 2, em 2005. Quando impressionou o mundo todo principalmente pela qualidade gráfica que possuía. A empresa desenvolvedora conseguiu aproveitar tudo que o hardware do Playstation 2 podia oferecer e fez uma verdadeira obra de arte. Além de ser um jogo com um estilo semelhante a de outros jogos lançados na época, como Clastevania, God of War também ficou bastante conhecido pela violência que apresentava. Além de possuir uma história incrível, Kratos, que é o protagonista do game e não faz parte de nenhuma história Grega oficial e foi muito bem aceito por todos.

Sobre a História

capa1

Como já comentado, no jogo você é Kratos, um general do exército de Esparta sedento por sangue que liderou muitas batalhas e conquistou muitas terras, até que um dia, em uma de suas conquistas, Kratos e seu exército se deparam com uma horda de Bárbaros gigantesca. Ao perceber a inevitável derrota e um momento antes de sua morte Kratos clama a Ares, Deus da Guerra, por ajuda e, em troca, oferece sua vida de servidão ao Deus Grego. Ares atende ao pedido de Kratos e elimina todo o exército de Bárbaros, porém a vida de Kratos havia mudado para sempre.

Após isso, Kratos triunfa em diversas guerras em toda a Grécia a mando de seu “cafetão” Ares. Contudo, ao invadir uma vila do interior da Grécia, Ares coloca a esposa e filha de Kratos em meio às demais pessoas e acabam sendo mortas pelas próprias mãos do guerreuri. Então para quem não sabe o porquê de a cor da pele de Kratos ser branca: o oráculo da vila amaldiçoa Kratos anexando as cinzas de sua família morta em sua pele, fazendo com que ela fique branca.

kratos-bd3

Kratos agora é conhecido como fantasma de Esparta, na qual renuncia sua servidão a Ares e jura vingança contra o Deus da Guerra. Com a ajuda da deusa Athena que o guia por sua jornada, Kratos vai atrás da Caixa de Pandora, uma relíquia antiga capaz de dar-lhe o poder necessário para destruir Ares.

 

Sobre o Jogo

Além de ter gráficos sensacionais, o jogo possuía vídeos (CGs) muito bem feitos (aqui você confere todos eles). God of War tem muita carnificina. Exemplos de coisas que você faz no jogo: arranca a cabeça dos inimigos, roda-os com as armas e os arremessa e até divide pessoas ao meio usando as mãos. O que achou? Uma das coisas que chama a atenção é que Kratos não é o “bonzinho” da história, ele é mal, e muito mal hehehehe. Ele mata pessoas inocentes se for preciso para completar o seu objetivo final que é acabar com Ares.

A jogabilidade do game é em terceira pessoa, mistura elementos de combate, plataforma e quebra-cabeças, onde você precisa decifrar alguns enigmas para seguir adiante. Kratos utiliza duas pequenas espadas presas por uma corrente em seus braços chamadas de Blades of Caos (Lâminas do Caos), além de armas secundárias e outros poderes adiquiridos pelos Deuses do Olímpo que também querem que o Fantasma de Esparta consiga acabar dom Ares. No decorrer do jogo, ao eliminar um inimigo, o mesmo libera orbs vermelhos de sangue, que são coletados para a melhoria das habilidades de Kratos.

Outro fator interessante a ser comentado é a pornografia, sim, um dos poucos jogos que mostram personagens nuas. Em uma situação você precisa transar com algumas delas, então você realiza certos movimentos com o controle do vídeo game para efetuar a ação. Tenso, hein?

Sobre o Livro

GOD OF WAR: A HISTÓRIA QUE DEU ORIGEM AO JOGO

112128439_1GG

Lançado em 2010 e escrito por Matthew Stover e Robert E. Vardeman, o nome dá a entender que o jogo foi baseado no livro, mas não. Aqui você lerá exatamente o que acontece no jogo, porém descrito em palavras da melhor forma possível, com todos os detalhes.

Nele você fica por dentro de todos os acontecimentos que ficaram subentendidos no jogo detalhadamente, como os Deuses pensam, agem, suas influências, etc. Você fica sabendo inclusive e com mais detalhes sobre a parte em que Kratos se diverte com duas prostitutas em um navio. Corre lá e compra para descobrir.

GOD OF WAR: A HISTÓRIA QUE DEU ORIGEM AO JOGO

Número de páginas: 384
Título Original : God of War The official novel of the thrilling video game
Editrora: Leya
Valor: aprox. R$ 30,00

———————————-

Carlos Roese

Web designer apaixonado pelo trabalho, baterista de uma banda cover de Foo Fighters, game lover jogando pela 4503 vez Last of Us e goleiro nas horas vagas.

carlos01

As Dores da Alma #resenha

Francisco do Espírito Santo Neto – Editora Boa Nova – 210 páginas

E vamos então para mais uma resenha! Procuro postar para vocês livros com temas diferentes a cada semana para mostrar que a literatura pode sempre ter um tema que te agrade, por isso o livro dessa semana é o As Dores da Alma, calma não “priemos cânico”, não é um livro tão trágico quanto o título aparenta.

SINOPSE: O autor espiritual Hammed, através das questões de ‘O livro dos Espíritos’, analisa a depressão, o medo, a culpa, a mágoa, a rigidez, a repressão, dentre outros comportamentos e sentimentos, denominando-os ‘dores da alma’ e criando pontes entre os métodos da psicologia, pedagogia e da sociologia, fazendo o leitor mergulhar no desconhecido de si mesmo no propósito de alcançar o autoconhecimento e a iluminação interior.

IMG_20150112_232524583

O livro, de literatura espírita, aborda os diferentes sentimentos que nos incomodam vez ou outra na vida. Já fiz uma citação da obra em uma Frase da Semana: aqui. Além de nos explicar a origem de cada um desses sentimentos, o autor do livro pelo espírito de Hammed, nos explica como melhorar a nossa situação em cada caso. Os temas são abordados com várias vertentes o que torna as explicações mais abrangentes.

Com essa leitura, você vai passar a entender mais sobre a crueldade, o orgulho, a irresponsabilidade, a crítica, o medo, a preocupação, a solidão, a culpa, a ansiedade e muitas outras dores que afligem a muitas pessoas.

IMG_20150112_232550031

Indico essas obras de autoconhecimento como leitura de cabeceira.É uma ótima opção para se ler antes de dormir, os capítulos são curtos e as lições, bem específicas e não precisa ser lido na sequência, pois os capítulos são independentes. Só acho que a capa poderia ser mais amigável, não concordam?

IMG_20150112_232456903

Como já comentei outras vezes aqui no blog, sou muito a favor de conhecermos diferentes tipo de leitura e para mim, livros que nos ajudam a entender o nosso interior e as nossas relações interpessoais tem um lugar especial na Prateleira.

Fica a indicação e quem tiver outras sugestões, comenta aí!